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Antigo 28-06-2009, 12:47
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quadros quadros está offline
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Puro Powder
 
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Padrão Porque o Ministério da Saúde mudou o protocolo de tratamento

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Postado Originalmente por ricardolopes Ver Post
Só pra aguçar a discussão de uma forma mais científica..

Chile hoje tem 5.186 casos, dos quais 75% já estão curados (portanto não trasmitem). Ou seja, 25% dos 5.100 (que estão sendo tratados) + os que ainda não sabem que estão [...]

Realmente, a chance é muito baixa. E usando todos os métodos de prevenção já difundidos, não tem o porque de tanto medo.

Para desmistificar ainda mais a GRIPE H1N1, e entender o quão pouco letal ela é. O MS baixou um novo protocolo de tratamento da GRIPE H1N1, no qual apenas os de 'grupo de risco' são tratados. O resto? Encare com uma gripe normal + isolamento.

"A partir de hoje receberão medicamentos apenas os pacientes com suspeita da doença que apresentarem agravamento do quadro clínico em 48 horas ou que pertencerem ao chamado grupo de risco - crianças menores de dois anos de idade, idosos, gestantes, pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para Aids ou em uso regular de corticosteróides), além de pacientes que tenham diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica."

Bom, de resto, é curtir. Realmente é melhor ficar mais preocupado com a estrada do que com o H1N1, ou se preocupar com o AirBus é melhor?

Abs!
Como medico, interpreto a mudança do protocolo de tratamento do Ministério da Saúde de outra forma: diante do aumento de casos de gripo A/H1N1 vamos economizar remédio, tratando apenas os casos mais graves! Também mudaram o critério diagnóstico para economizar os kits (teste diagnóstico).

O aumento expressivo de casos de gripe suína registrado na última semana levou o governo brasileiro a restringir o uso do medicamento antiviral oseltamivir (Tamiflu) e a alterar a forma do diagnóstico da doença. Até ontem, o remédio era indicado para todos os pacientes com suspeita da doença. Com a nova recomendação, ele passa a ser usado apenas para pessoas que apresentem um quadro mais grave ou maior risco de complicação - como menores de 2 anos, maiores de 60, gestantes e pacientes com diabetes.
O uso do teste de diagnóstico também não será mais para todos os casos. Pessoas com suspeita da doença que sejam da mesma instituição (escola, empresa) de um paciente cuja infecção foi confirmada laboratorialmente automaticamente também serão consideradas casos confirmados.
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