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Os bindings para snowboard evoluem tão rápido quanto o esporte. No começo eram os plate bindings, semelhantes aos de ski, depois surgiram os modelos strap, com tiras, usado para fixar as botas moles. Recentemente os modelos step-in vêm ganhando alguma popularidade.
Na verdade o que mais influênciará na escolha de um binding é a modalidade do snowboarding que você pratica e sua experiência.
Leia a ficha de cada modelo e depois confira detalhes importantes para a hora da compra.

 
Strap
 
É o binding mais popular. Ele fixa a bota mole à prancha com duas tiras. Com boa performance em toda montanha, os freeriders costumam usar o binding com hi-back, ou seja, os modelos que têm o suporte traseiro alto. Já os que praticam especificamente o freestyle e desejam maior liberdade para as manobras, usam os modelos lowback.
Os modelos strap com highback são os mais usados e servem bem tanto iniciantes quanto experts.
Preço: USD 100 to USD 200+
Burton Mission Rossignol HC300
Modelo Highback - possue suporte traseiro alto
Prós: A flexibilidade funciona bem tanto para para curvas no powder quanto para manobras.
Contras: Não é ideal para carving na pista dura nem para freestyle técnico.
Modelo Lowback - possue suporte traseiro baixo
Prós: Flexibilidade e liberdade para freestyle técnico.
Contras: Falta de suporte para curvas no powder e na pista.
Modelo Baseless - também é um modelo strap, mas não possue base, as botas ficam em contato direto com a prancha. Alguns atletas dizem gostar da sensação de pisar diretamente na prancha, mas é um modelo pouco usado.
Prós: A flexibilidade funciona bem tanto para para curvas no powder quanto para manobras.
Contras: Pode agravar o problema de "toe drag" para pessoas com pés grandes.


Three-Strap
 
Também é um modelo Strap, mas utiliza uma terceira tira que é fixada ao redor da bota na altura da canela, fornecendo o mesmo suporte e potência que você conseguiria com uma bota dura. A terceira tira restringe o movimento do tornozelo para dar maior suporte, portanto não é aconselhável para freestyle.
Preço: USD150 to USD300+
Prós: Bom suporte e potência para carving na pista e curvas no powder.
Contras: Flexibilidade limitada para prática de freestyle.



Step-in
 
Esse modelo fixa a bota à prancha através de um encaixe entre o binding e uma peça localizada na sola da bota. É um sistema similar ao clicker usado nos tênis e pedais de bicicleta. Apesar de estar se popularizando, o sistema é bastante novo e ainda não existe um padrão no mercado. Isso cria muita confusão porque cada modelo de step-in requer uma bota específica. Dessa forma, existem diversos modelos de step-ins e botas incompatíveis.
Rossignol asis FC K2 cliker
Além da peça na sola, as botas para step-in costumam ser mais duras para dar o suporte necessário pela ausência das tiras e do apoio traseiro existentes no modelo strap
Dica: Compre as botas e os bindings juntos. Procure um modelo que esteja há algum tempo no mercado. Um bom step-in não deve reter neve nos encaixes em dias de powder e deve ser simples de usar.
Preço: USD150+ (só o binding) to USD450+ (binding e bota)
Prós: Comodidade. Fácil para colocar e tirar a bota.
Contras: Pode prender neve no encaixe e dificultar a colocação. Também pode ser difícil colocá-lo em terreno inclinado ou sobre o powder. A bota é mais dura e pesada.


Step-in Híbrido
 
Novo no mercado. Combina o conforto da bota mole com a comodidade do binding step-in. Nesse caso, o binding traz, além do encaixe, um suporte traseiro (highback). Dessa forma a bota não precisa ser tão dura quanto a usada com o step-in tradicional. Esse modelo está se tornando muito popular e muitos atletas estão optando por ele ao invés do step-in tradicional.
Preço: USD150 to USD350
Prós: Flexibilidade funciona bem tanto para cuvas quanto para manobras. Fácil para colocar e tirar.
Rossignol asis FC K2 cliker
Contras: Pode prender neve no encaixe e dificultar a colocação. Também pode ser difícil colocá-lo em terreno inclinado ou sobre o powder.

Plate
 
Para carving e corrida. Desenhado para encaixar nas extremidades das botas duras. Semelhantes aos usados no ski tradicional.
Preço: USD100 to USD250+
Prós: Fornece grande suporte e potência para carving na neve dura. Bom também para enfrentar os bumps da pista.
Contras: Desconselhável para freestyle.
Catek

Detalhes importantes e tamanhos

Decidido que tipo de binding adotará, diversos detalhes são importantes para determinar como cada sistema se ajustará ao seu tamanho e base.

Strap: Apesar de parecerem iguais, os modelos de binding strap podem variar muito no preço e performance. Os modelos que apresentam bases corretas anatomicamente, ou seja, diferentes para o pé direito e esquerdo, tendem a acomodar melhor as botas. As tiras devem ser totalmente ajustáveis, inclusive deve ser possível reposicioná-las no binding para melhores resultados. Deve haver também ajustes para a inclinação do binding.

Dica: Procure sempre bindings em que o suporte traseiro pareça resistente e que tenha entre 15 e 25 graus de inclinação. Tome o tempo que for necessário para ajustar os bindings às suas botas da melhor maneira possível. Vale a pena !

Tamanho: Os bindings strap, sejam modelos freestyle, three-strap ou baseless, costumam vir nos tamanhos pequeno, médio e grande. Eles devem se ajustar para fixar a bota de maneira firme e sem sobras. Claro que levando em consideração que o tamanho de sua bota esteja entre os adequados ao tamanho do binding - pode ficar ajustando a vida inteira, mas uma bota tamanho 8 nunca ficará bem presa em um binding grande e vice-versa.

Step-in: Um sistema step-in deve incluir espaçadores que podem ser colocados embaixo do binding para ajustar a altura e inclinação da forma mais confortável e eficaz para você.
A bota é a outra parte crucial do sistema. Como grande parte dos step-ins não possue um highback externo,as botas devem conter um suporte interno duro e resistente.

Dica: Não compre uma bota step-in que tenha o suporte muito macio ou flexível. A bota deve apresentar também uma inclinação de 15 a 25 graus para frente. Dessa forma facilitará as curvas de backside com os joelhos flexionados.

Tamanhos: Não costuma haver diferença de tamanho na maioria dos modelos tradicionais step-in pois as botas simplesmente encaixam-se nas peças do binding. Já os modelos híbridos, que contam com suporte traseiro (highback) apresentam diferentes tamanhos. Nesse caso a distância entre o mecanismo de encaixe e o highback deve ser apropriado para seu tamanho de bota.

Plate: Como os plate bindings prendem firmemente seus pés à prancha restringindo o movimento dos tornozelos, é muito importante que eles sejam ajustáveis para suportar o seu corpo. Assim como nos modelos step-in, isto é feito com pequenos adaptadores plásticos que são colocados abaixo da bota.

Dica: Se você usa bota dura, peça ajuda ao técnico no snowboard shop para assegurar que esteja alinhado - senão você ficará brigando com seu equipamento para se equilibrar.

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